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SNS vai continuar a ser para todos, diz Paulo Macedo

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O ministro da Saúde garante que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai continuar a ser para todos, mas reforça a ideia de que o futuro passa por cortes significativos no sector.

Paulo Macedo defende uma discriminação positiva na área da saúde, mas o ministro também destaca que não é possivel garantir a sustentablidade do SNS continuando a aumentar as dívidas a fornecedores, pagamentos em atraso que se aproximam dos três mil milhões de euros.

Na primeira conferência que a TSF organiza este ano sobre Saúde, com o tema “Serviço Nacional de Saúde: Custos e Benefícios”, que decorre em Lisboa, no Centro Cultural de Belém, Paulo Macedo reafirmou os planos para os cortes, avisando que a saúde só pode ser um sector sustentável no futuro com menos fraudes, menos chefias e menos horas extraordinárias.

«O SNS será um SNS com menor número de chefias, menor fraude, o que corresponde em termos internacionais a seis por cento da despesa, ou seja, nove mil milhões de euros», realçou.

Paulo Macedo referiu também outros cortes: «Teremos uma menor despesa com convencionados, um custo de medicamentos em ambulatório menor, um número e custo de horas extraordinárias também menor e um menor número de despesas com prevenção».

Paulo Macedo garantiu que os hospitais EPE, de gestão empresarial, vão em 2012 reduzir os prejuízos, mas ainda assim ter resultados positivos.

O ministro da Saúde garante que os impostos vão continuar a ser a principal fonte de financiamento do SNS e não as taxas moderadoras, que o Governo já anunciou que vão aumentar, embora sem quantificar.

O economista Augusto Mateus, que falou logo a seguir ao ministro da Saúde, avisou que é preciso ter cuidado com os cortes cegos.

Fonte: TSF, 04 de Outubro de 2011

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