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Formação dos novos médicos custa 38 milhões de euros por ano

Médicos internos estão a escolher as vagas das especialidades em que vão ingressar a partir de Janeiro

Os médicos internos estão a escolher as vagas das especialidades que vão fazer. Iniciado quarta-feira e com fim previsto para o próximo dia 17, o processo de selecção de vagas dos profissionais que estão a terminar o ano comum do internato e que pretendem ingressar na formação de especialidade em Janeiro está a decorrer “com toda a normalidade”, assegura a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), em nota divulgada esta sexta-feira. A formação destes médicos representa “um encargo anual de 38 milhões de euros”, sublinha a ACSS.

Mas o processo está a decorrer com percalços. Na quarta-feira, a ACSS  alterou à última hora a lista de vagas de especialidade para os novos médicos, procedendo a vários ajustamentos, e o mapa foi encerrado sem ter o aval da Ordem dos Médicos, a entidade que deve aprovar os locais de formação e as vagas.

A ACSS adianta que, no total, foram disponibilizadas 1.478 vagas, mais 75 do que em 2011, e a especialidade de medicina geral e familiar, uma das mais carenciadas,  representa mais de 30%. Frisa, a propósito, que para a especialidade de médicos de família foram abertas este ano mais 53 vagas do que no ano anterior.

Também a anestesologia foi reforçada  (com mais 13 vagas do que no ano anterior), à semelhança da patologia clínica (mais 10 vagas)  e  a radiologia/radiodiagnóstico (mais 7 vagas).

“Dos 294 médicos que escolheram a sua especialidade nos dois primeiros dias deste processo (alunos com nota na prova nacional de seriação compreendida entre 98 e 78%), 121 optaram por ficar colocados na região Norte, privilegiando as especialidades Oftalmologia, Ginecologia/Obstetrícia e Dermatovenerologia “, refere.

O aluno com melhor nota na prova nacional de seriação escolheu a especialidade de neurologia no Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, enquanto o segundo melhor classificado optou pela especialidade de oftlamologia no Centro Hospitalar de S. João (Porto).

Fonte: Público, 6 de Dezembro de 2013

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