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Escolha de quem nos trata é um “ato de fé” porque não há dados comparativos

Modelo atual avalia e financia os hospitais pelo número de atos praticados, mas especialistas defendem ser preciso conhecer a evolução posterior dos doentes.

Quando escolhemos um médico ou um hospital para nos tratar, fazemo-lo “num ato de fé”, porque não conhecemos os resultados obtidos por outros pacientes que tiveram um problema de saúde semelhante. Mas o paradigma está a mudar, havendo uma preocupação cada vez maior em se conhecer as consequências de um ato clínico.

“Os doentes perguntam: ‘Como é que vai ser a minha vida daqui para a frente? No caso de um AVC, vou continuar a andar e a falar?’, sistematiza João Marques Gomes, investigador em gestão da saúde na Nova School of Business and Economics.

“Escolhemos acreditar que aquilo vai correr bem, mas a verdade é que não temos dados. Sabemos muito pouco sobre os cuidados prestados”, sublinha o especialista em cuidados de saúde baseados em valor. Neste momento, escolher um médico ou um prestador “é um ato de fé”.

A notícia completa pode ser lida na edição impressa do Jornal de Notícias desta segunda-feira

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