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ARS do Norte confirma atrasos nos pagamentos a misericórdias

 A Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte confirmou hoje à Lusa “haver alguns atrasos” nos pagamentos às misericórdias da região que têm unidades de apoios continuados, uma situação denunciada no sábado pelo presidente da União das Misericórdias.

Fonte da ARS do Norte disse que “o problema”, que foi comunicado ao Ministério da Saúde, “será resolvido a muito breve prazo”.

No sábado, em Felgueiras, o presidente da União das Misericórdias, Manuel Lemos, disse que aquelas instituições de solidariedade já não recebem desde Maio, do Ministério da Saúde, as comparticipações relativas aos serviços de cuidados continuados. Segundo Manuel Lemos, este atraso “põe em causa a sobrevivência” de 35 misericórdias que têm acordo com a tutela.“O Estado está a pôr em risco metade das misericórdias da região Norte”, afirmou.

Falando em Felgueiras à margem da inauguração da maior unidade de cuidados continuados do Norte do país, o presidente da UMP disse “não haver ‘troika’ nem austeridade que justifiquem que acordos assumidos não sejam cumpridos”.

Lemos lembrou que “não está a falar de muito dinheiro”, mas frisou que são “verbas importantíssimas” para a sobrevivência das instituições. “Não há lógica nenhuma de Governo que possa explicar esta situação”, insistiu.

A Lusa contactou o Ministério da Saúde para obter uma resposta sobre esta posição das misericórdias portuguesas, o que não foi ainda possível.

Fonte: Público, 12 de Setembro de 2011

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