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«Um terço» dos hospitais-empresa em «falência técnica», diz ministro

No Parlamento, o ministro da Saúde indicou que este número relativo aos hospitais EPE nem sequer é novidade e que não há intenção de dimnuir o número de transplantes.

O ministro da Saúde garantiu, esta quarta-feira, que «um terço» dos hospitais-empresa «estão em falência técnica e que estes tiveram um défice de 322 milhões de euros em 2010 e de cerca de 300 milhões em 2011.

No Parlamento, Paulo Macedo, que lembrou aos deputados que dos números que apresentou apenas a estimativa para os hospitais EPE relativa a 2011 é «novidade», indicou ainda que o «capital social está por realizar em mais de 400 milhões de euros».

«Quando se diz que tem de haver medidas de redução de despesa não é por capricho ou algum tipo ideológico ou estratégia, é por uma necessidade imperiosa», frisou este governante perante os deputados da Comissão Parlamentar de Saúde.

Paulo Macedo considerou ainda que «estes números são de uma exigência sem paralelo» e lembrou que «a não ser feito nada», os hospitais EPE «cessam pagamentos dentro de um período que não seria muito longo».

Na sua primeira audição obrigatória perante esta comissão, Paulo Macedo recusou ainda que esta a ser feita alguma tentativa para reduzir o número de transplantes, até porque «esta é uma área extremamente importante e onde alcançámos patamares bastante relevantes».

«No entanto, independentemente dos incentivos, a generalidade dos transplantes em 2010 diminuiu em relação em 2009 e o valor pago a título de transplantes teve o seu montante mais elevado em 2009 e 2007», admitiu o titular da pasta da Saúde.

Paulo Macedo reforçou ainda que «para além de ser dito que não será posto em causa à actividade de transplantes claramente queremos que sejam preservados e, se possível, aumentados».

Fonte: TSF, 07 de Setembro de 2011

1 Comment

  1. Miguel Sousa Neves

    Tendo em devida conta a situação financeira gravíssima do país e o descalabro das despesas na área da saúde, há que ser firme e cortar com firmeza nas “gorduras e desperdício”. Mas é PRECISO SABER MUITO BEM ONDE E COMO CORTAR SOB PENA DE SE ARRUINAR EM DEFINITIVO COM UM SERVIÇO QUE AINDA FUNCIONA RAZOAVELMENTE! cuidado com as incompetências de muitos administradores/gestores que foram lá colocados pelas piores razões e sugiro que chamem para a linha da frente os profissionais de saúde com formação e sensibilidade para a gestão de saúde

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