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Reforço sobre o uso de máscaras, 3ª dose ou dose de reforço e a doença em pessoas já vacinadas

PONTO 1.                            

Face a uma possível resolução sobre a utilização de máscaras pela Assembleia da República relembramos que a decisão deve ser baseada em evidência clínica recente.

Nos Estados Unidas da América e noutros países como Israel houve mudanças de posição sobre a sua utilização após um relaxamento alguns meses atrás face à elevada transmissibilidade da variante delta e da diminuição da proteção das vacinas ao longo do tempo especialmente porque as variantes vieram alterar o seu nível de proteção atual.

As pessoas vacinadas podem contrair a doença embora mais protegidos e podem também transmitir o vírus.

Assim a direção da SPGS decidiu reforçar a sua posição informando a comunidade que no contexto atual da comunidade portuguesa e tendo em conta a evolução da pandemia:

  1. Que se mantenha a utilização constante das máscaras em todos os espaços fechados desde áreas comerciais, hospitais e outros locais onde seja impossível manter distanciamento adequado pois é impossível evitar contágios nessas situações em espaços confinados;
  2. Que essa utilização em espaços abertos possa ser considerada opcional pela DGS pois a possibilidade de contaminação baixa consideravelmente e o nível de vacinação é já bastante elevado;
  3. Que todos aqueles que sofram de doenças que comprometem as suas defesas imunitárias deverão utilizar sempre as máscaras independentemente de estarem ou não vacinados.

            PONTO 2.

Uma eventual 3ª dose ou dose de reforço é expectável face à evidência clínica mais recente. No momento atual a maioria das instituições que acompanham a evolução da pandemia apontam para uma dose de reforço 8 meses após a   vacinação protocolar com a da Pfizer e eventualmente a Moderna e sem datas para as outras vacinas. No momento atual a dose de reforço será para pessoas com imunodeficiências, mas há indicadores que serão também aconselhadas à população idosa.

             PONTO 3.

As pessoas já completamente vacinadas podem adquirir doença que será quase sempre mais leve nos sintomas. Podem também ser potenciais transmissores pelo que não devem relaxar nas medidas habituais de prevenção da doença   especialmente tendo em conta a variante delta e outras que irão aparecer.

Eu próprio, completamente vacinado há 3 meses atrás e com todos os cuidados habituais terminei agora um período de isolamento por uma síndroma gripal que se revelou subitamente com alguns sintomas pouco habituais e sem que             qualquer outro elemento familiar ou de trabalho apresentasse testes positivos.

Este é um comunicado da direção da Sociedade Portuguesa de Gestão de        Saúde, assinado pelo seu presidente Miguel Sousa Neves.

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