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CIRCUITO DE MEDICAÇÃO NUM SERVIÇO DE URGÊNCIA GERAL

Ana Sofia Gomes Macedo1, Matilde Paredes de Almeida Guerreiro2, Teresa Alexandra Ferreira3, João Tiago de Sousa


1) Ana Sofia Gomes Macedo, Mestre em Enfermagem Nefrológica, Pós-Graduada em Gestão e Administração de Unidades de Saúde, Enfermeira Especialista em Médico-Cirúrgica, https://orcid.org/0009-0006-8205-7335;
(2) Teresa Alexandra Ferreira, Pós-Graduada em Gestão e Administração de Unidades de Saúde, Enfermeira Especialista em Reabilitação, https://orcid.org/0000-0003-3017-1188;
(3) Matilde Paredes de Almeida Guerreiro, Mestre em Enfermagem Pessoa em Situação Crítica, Pós-Graduada em Gestão e Administração de Unidades de Saúde, Enfermeira Especialista em Médico-Cirúrgica, https://orcid.org/0000-0001-6122-3468;

RESUMO
Nos dias de hoje, verifica-se uma crescente preocupação com a gestão dos recursos e da forma como podemos otimizá-los, seja na perspetiva económica de quem presta o serviço, seja na perspetiva do cliente que não pode ficar com as suas necessidades por satisfazer.
As flutuações significativas e os elevados graus de incerteza, constituem fatores críticos na gestão de stocks. Desta forma, podem ser utilizadas no processo decisivo estratégias para o controlo dos gastos com stocks, nomeadamente a análise ABC (Activity-Based Costing).
Objetivos: Compreender o enquadramento de um Serviço de Urgência Geral (SUG) na cadeia de abastecimento
Métodos: Este estudo de caso foi desenvolvido num SUG de um hospital público português. Para atingi-lo, foi obtido o histórico de consumos de medicação, assim como solicitada à equipa de enfermagem do SUG o registo diário de gastos de ceterolac 30mg. Posteriormente os dados foram analisados através de tratamento estatístico.
Resultados: Assumindo a média de gasto de ampolas de ceterolac 30mg /dia no SUG, estão a ser repostas pela farmácia mais ampolas ao qual não se sabe a sua utilização.
Conclusão: Demonstrou-se que o desperdício em medicamentos pode traduzir-se numa fatia não negligenciável, mas controlável da despesa do hospital em estudo. No seguimento do seu conhecimento, a sua contenção pode ter um impacto na redução de despesa a curto-médio prazo, sem a necessidade de racionamento da utilização de medicamentos e sem alterar os padrões de qualidade assistencial exigidos pela tutela e pelos doentes.
Fica claro que a implementação de uma filosofia Just-in-Time na logística da distribuição de medicamentos é uma opção estratégica importante.
Palavras-chave: Urgência; Logística na Saúde; Medicamento, Método ABC, Consumo.

Artigo completo em: https://issuu.com/spgsaude/docs/revista36

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