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Conselho de Ministros aprovou Plano de Emergência para a Saúde

O programa terá 5 eixos estratégicos: recuperação das listas de espera, maternidades, serviços de urgência, médicos de família e saúde mental.

A Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, apresentou esta quarta-feira, dia 29 de maio, o Plano de Emergência e Transformação na Saúde, que visa a implementação de medidas urgentes e prioritárias que garantam o acesso a cuidados de saúde ajustados às necessidades da população, rentabilizando e maximizando a resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Sem esquecer o longo prazo e as mudanças estruturais necessárias a um melhor funcionamento do sistema de saúde.

Valorizar os profissionais de saúde é um dos princípios fundamentais deste Plano, que pretende garantir a missão do SNS como pilar do sistema de saúde. Em casos excecionais, quando esgotada a capacidade de resposta do SNS, o Plano conta com os parceiros do setor social e privado como complemento na prestação de serviços de saúde.

Tendo sempre como objetivo a garantia de mais e melhor saúde para todos, o Plano prevê medidas imediatas para responder aos problemas mais urgentes:

  • Regime especial para admissão de médicos no SNS com mais de 2200 vagas, das quais cerca de 900 para novos médicos de família;
  • Eliminação da lista de espera para cirurgia de doentes com cancro – neste momento, já foram operadas 1299 pessoas;
  • Criação de um programa cirúrgico para doentes não oncológicos;
  • Prioridade, nas urgências, aos casos mais graves e reencaminhamento dos menos urgentes para centros de atendimento clínico;
  • Acompanhamento e reencaminhamento das grávidas através da linha SOS Grávida;
  • Sistema de incentivos financeiros para aumentar a capacidade de realização de partos e reforço das convenções (que já existem) com os setores social e privado;
  • Revisão da tabela de preços convencionados para os meios complementares de diagnóstico, em particular as ecografias obstétricas;
  • Contratação de mais 100 psicólogos para os centros de saúde;
  • Criação de um programa de Saúde Mental para as Forças de Segurança;
  • Libertação de camas ocupadas nos internamentos hospitalares sobretudo por casos sociais.

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