Há 86 candidaturas para a criação de Unidades de Saúde Familiar (USF) que estão por decidir e que poderiam dar médico de família a mais 150 mil utentes.
Sete anos depois de ter arrancado, o processo de abertura de Unidades de Saúde Familiar (USF) está paralisado.
Em declarações à TSF, o médico André Biscaia disse que, este ano, o saldo de criação de novas unidades é nulo.
Os estudos mostram que as USF facilitam o acesso dos utentes aos cuidados de saúde, são mais produtivas e promovem maior racionalidade na prescrição de exames e medicamentos.
No entanto, o presidente da comissão científica do quinto encontro nacional das USF lamentou que nem isso seja tido em conta.
Uma situação que o médico diz não compreender, uma vez que as candidaturas estão prontas e os profissionais motivados.
André Biscaia lembrou que a ‘troika’ considerou no memorando que o número destas unidades devia aumentar no país, o que não está a ser cumprido.
O responsável concluiu que o modelo já provou ser eficaz, é elogiado no estrangeiro e devia mesmo ser estendido a outras áreas dos serviços públicos.
Fonte: TSF, 8 de Maio de 2013