O documento avançado pela agência Lusa indica que o número de utentes sem médico de família aumentou 24%, entre 2006 e 2011.
Ainda não foi aprovado o relatório segundo o qual o número de utentes sem médico de família aumentou 24% desde 2006, disse à Renascença fonte do Tribunal de Contas.
O relato feito por auditores, que teve como objectivo avaliar os efeitos da reforma nas unidades de cuidados primários de saúde, ainda não foi analisado pelos juízes ou objecto de contraditório.
Os auditores concluem que não foi atingido o objectivo da reforma dos cuidados de saúde primários de atribuir um médico de família a cada utente.
O documento avançado pela agência Lusa indica que o número de utentes sem médico de família aumentou 24%, entre 2006 e 2011.
No ano de 2012, as Unidades de Saúde Familiar (USF) permitiram, no entanto, atribuir médico de família a quase 570 mil utentes.
Não sendo um relatório final do Tribunal de Contas, o documento já foi comentado pela Associação Nacional de Unidades de Saúde Familiar, que diz que a avaliação tem várias limitações.
Fonte: Rádio Renascença, 7 de Março de 2014