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Sindicato denuncia falta de pessoal nas urgências básicas do Algarve

Autoridade Regional de Saúde garante que vai iniciar o mais brevemente possível o recrutamento de 45 profissionais.

O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul responsabilizou este sábado o ministro da Saúde e os responsáveis regionais da saúde pela degradação dos serviços na região, denunciando a falta de pessoal nos Serviços de Urgência Básica (SUB).

Em comunicado, a delegação de Faro daquele sindicato refere que os serviços do pessoal auxiliar e administrativo dos SUB, instalados nos centros de saúde, são garantidos com recurso a trabalho extraordinário de trabalhadores do Centro Hospitalar do Algarve, o que coloca em risco o funcionamento, já que são “centenas de horas que não são cobertas pela escala”.

“Não tendo pessoal para completar ou até fazer a escala de serviço, o SUB de Albufeira já ficou com vários turnos sem auxiliar, o que coloca em causa a garantia da prestação de serviços de qualidade ao utente, uma vez que a desinfecção do serviço, o acompanhamento dos utentes e a prestação de cuidados em que é necessário o auxiliar não são garantidos”, sublinham.

Segundo o sindicato, a ARS/Algarve e o Centro Hospitalar do Algarve (CHA) terão argumentado que este seria um processo transitório, mas apesar de em Abril do ano passado a ARS ter celebrado um protocolo com o hospital, “a efectivação da passagem das responsabilidades para o hospital o que ainda não aconteceu”.

Esta semana, a ARS/Algarve disse já ter tomado as diligências necessárias para colmatar a falta de enfermeiros em Serviços de Urgência Básica e que vai iniciar o mais brevemente possível o recrutamento de 45 profissionais.

Segundo a ARS, o CHA tem a responsabilidade de assegurar os profissionais para garantir o funcionamento dos SUB de Vila Real de Santo António, Loulé e Albufeira, à semelhança do que acontece no SUB de Lagos.

A administração do centro hospitalar diz não ter ainda essa competência, porque não foi concretizada formalmente e não foram transferidas as verbas necessárias.

Fonte: Rádio Renascença, 24 de Maio de 2014

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