Todos os hospitais públicos e privados de Portugal continental, com avaliação concluída pela Entidade Reguladora da Saúde, cumprem os parâmetros de qualidade em matéria de segurança do doente, segundo o Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINAS) divulgado este sábado.
Dos 161 hospitais que constam desta avaliação, 101 cumprem todos os parâmetros de qualidade exigidos, em 17 não foi possível aferi-los, 11 declinaram a avaliação e 32 estão ainda a iniciar a avaliação deste domínio.
O SINAS é um sistema de avaliação da qualidade global dos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde desenvolvido pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS) e publicitado anualmente desde 2010.
De acordo com documento, disponibilizado no website da ERS, 51 prestadores obtiveram o rating de nível de qualidade máxima (III) em matéria de procedimentos de segurança, 32 estão classificados no nível de qualidade intermédia (II) e 18 no nível de qualidade base (I).
O modelo do SINAS visa avaliar as instituições ao nível de diferentes dimensões da qualidade processando-se esta avaliação em dois níveis.
Só depois de cumprir os critérios que a ERS considera essenciais para a prestação de cuidados de saúde com qualidade é que as instituições podem aceder ao segundo nível de avaliação para aferir o grau de qualidade máxima, intermédia ou de base.
O mesmo relatório de avaliação aferiu a adequação e conforto das instalações das unidades de saúde incluídas nesta avaliação.
Segundo o documento, 121 prestadores cumprem todos os parâmetros de qualidade exigidos e 66 chegam a um nível de qualidade III, o máximo.
Outros 41 prestadores têm um rating de nível de qualidade II e 14 de nível de qualidade I.
Em outros oito hospitais não foi possível aferir do cumprimento de todos os parâmetros de qualidade exigidos, 3 declinaram avaliação e 29 estão ainda a iniciar a avaliação deste domínio.
Segundo a ERS, a recolha dos dados para avaliação no âmbito do SINAS requer a colaboração dos prestadores de cuidados de saúde integrados no projecto e a informação disponibilizada é da responsabilidade das instituições.
Fonte: Correio da Manhã, 4 de Agosto de 2012