Os programas de rescisões amigáveis para os funcionários do Ministério da Saúde, já custaram à tutela de Paulo Macedo 3,5 milhões de euros, de acordo com a execução orçamental do primeiro trimestre, hoje divulgada.
Este programa destinou-se a assistentes técnicos – pessoal menos qualificado, como auxiliares – e terminou em Novembro passado. As indemnizações começaram a ser pagas só este ano. Ainda assim, e apesar do pagamento destas compensações, as despesas com pessoal apresentaram um decréscimo de 3,3 milhões de euros.
Nos primeiros três meses do ano, a despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) caiu essencialmente devido à diminuição dos encargos com os hospitais-empresa (26,4 milhões de euros) e com os meios complementares de diagnóstico e terapêutica (3,1 milhões de euros).
Contudo, esta quebra na despesa foi “anulada” pelo aumento dos encargos com medicamentos (que subiram 21,4 milhões de euros) e das parcerias público-privadas (10,7 milhões). No final de Março, o saldo negativo do SNS situou-se em 62,8 milhões de euros, representando um agravamento de 26,9 milhões de euros face ao período homólogo.
Fonte: Económico, 23 de Abril de 2014