Contratações justificam parte das necessidades de financimento da educação e saúde, esta última lidando ainda com a necessidade de conter as dívidas atuais. Na justiça, problemas informáticos podem justificar uma tendência semelhante, embora ainda não haja valores oficiais.
O documento de estratégia orçamental, apresentado em abril, até apontava para um corte da ordem dos 100 milhões de euros no básico e secundário.Porém, com menos professores a deixarem as escolas e o compromisso de desbloquear as progressões na carreira e repor parte dos cortes salariais, o Ministério da Educação e Ciência (MEC) dificilmente terá forma de contornar um regresso ao aumento da despesa.
Na saúde, a tendência será também de aumento do orçamento, contrariando a redução que se tem sentido desde 2010.
Na área da Justiça, fontes contactadas pelo DN garantem que ainda não há uma confirmação oficial de que os valores canalizados para o funcionamento dos tribunais em 2015 serão mais altos que os do Orçamento do ano anterior. Porém, algumas “pistas” vão sendo dadas pela própria titular da pasta, Paula Teixeira da Cruz, ou mesmo pelos seus elementos mais próximos.
Fonte: Diário de Notícias, 3 de Outubro de 2014