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Reclamações sobre saúde aumentaram em 2011

Em 2011, registaram-se 8.396 reclamações relativas à prestação de cuidados de saúde, o valor mais elevado dos últimos seis anos, segundo um relatório da Entidade Reguladora da Saúde,divulgado esta terça-feira.

De todas as reclamações apresentadas no ano passado à ERS, 90,3% é proveniente de estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde, enquanto os restantes 6,9% se repartem, entre outros, pela ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar Económica -, administrações regionais de saúde, DECO, Ordem dos Médicos, Polícia e Direção Geral de Saúde.

Segundo o documento a que a agência Lusa teve acesso, o número de registos no livro amarelo de reclamações e de exposições apresentadas às entidades de saúde, foi no ano passado, superior em 389 ao ano de 2010.

As estatísticas descriminam as reclamações registadas no livro amarelo respectivo, e as exposições escritas enviadas para as unidades de saúde.

Tanto as reclamações registadas como as exposições sofreram subidas, tendo sido mais acentuada a das exposições, de 98 em 2010 para 205 em 2011.

Relativamente às reclamações registaram-se 8.191 no ano passado, contra 7.909 em 2010.

Os números do ano passado confirmam a tendência de subida que se regista desde 2006, quando foram reportadas um total de 622 reclamações e exposições.

Relativamente ao relatório mensal, Janeiro do ano passado, foi o mês que registou o maior número de reclamações e exposições, respetivamente 907 e sete, num total de 914, seguido por Julho com 796 reclamações e 30 exposições, num total de 826.

Os meses de Março, Abril, Maio e Novembro foram os que registaram mais de 700 reclamações exposições. Seguiram-se os meses de Fevereiro, Agosto, Setembro e Outubro, com mais de 600, enquanto com mais de 500 reclamações e exposições situam-se os meses de Junho e Dezembro.

Fonte: Jornal de Notícias, 7 de Fevereiro de 2012

1 Comment

  1. JOÃO MOURA

    A Trofasaúde no serviço de Atendimento Médico Permanente começou a debitar uma verba “Sala de Tratamento / Observação” a qual é debitada numa factura separada.
    Após consultar a ADSE sobre esta situação foi-me respondido por escrito que o protocolo AMP já inclui tudo o que é necessário para o atendimento do doente. Como se deve designar esta atitude intencional e calculista da Trofasaúde, ao debitar indevidamente a verba numa factura separada significa que para a ADSE envia apenas a factura “correcta” desconhecendo esta que os seus beneficiários estão a ser enganados (roubados, defraudados, existem muitos sinónimos para este tipo de comportamento). LAMENTÁVEL!!! Quantas vezes os beneficiários da ADSE ouviram “a ADSE não comparticipa…” Será? Conselho: Exijam que todos os encargos sejam debitados numa única factura. NÃO PAGUEM VERBAS FACTURADAS SEPARADAMENTE, ou a Trofasaúde tudo fará para não os reembolsar.
    Somos um país podre? Moralmente Podre?

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