Todos os dias há utentes que se sentem enganados na farmácia. Levam uma receita que diz que vão pagar, no máximo, um determinado valor, mas acabam por gastar mais. Em causa falhas nas bases de dados.
Eis um exemplo real do que está a acontecer diariamente. No dia 24 de fevereiro, um utente tentou aviar uma receita de 30 comprimidos de Metilfenidato (27 mg) – usado no transtorno do défice de atenção e hiperatividade – numa farmácia do Porto. A receita, a que o JN teve acesso, referia que a prescrição ia custar, no máximo, 16,85 euros, a não ser que o utente optasse por um medicamento mais caro. O cliente não fez essa escolha, mas foi obrigado a pagar 33,70 euros.
Fonte: Jornal de Notícias, 3 de Março de 2014