Com o cancelamento ou adiamento de tratamentos considerados não urgentes, há milhares de pessoas que ficaram sem as terapias que as ajudavam a gerir o dia a dia. Não há, por enquanto, alternativa, reconhecem, mas ninguém duvida que esta travagem a fundo vai ter consequências.
A fisioterapia de Beatriz foi interrompida e ela tem receio que os resultados conseguidos com a cirurgia à coluna, em Novembro, regridam. Todas as terapias da Mariana, que tem autismo, pararam, e a mãe teme que seja preciso voltar ao início, no trabalho de desenvolvimento de algumas competências que a criança acabara de adquirir. Cristina parou com os tratamentos complementares que a ajudavam a lidar com a síndrome da dor regional complexa (SDRC), que a debilita há anos, e já sente os efeitos na mobilidade. O adiamento dos tratamentos não urgentes, por causa da covid-19, mesmo em casos de situações crónicas, não deverá deixar os doentes incólumes. Em muitos casos, a avaliação só será feita depois do regresso à normalidade.
Notícia completa em:
https://www.publico.pt/2020/04/13/sociedade/noticia/tratamentos-nao-urgentes-adiados-regressao-doentes-vista-incerteza-1911662
Bom Dia,
Na realidade, o Estado de Saúde de qualquer Pessoa é um activo intangível que ninguém está disposto a abdicar…
Todavia, com a pandemia do COVID 19, estamos a viver um momento ímpar na historia da humanidade e este facto exige medidas excepcionais.
Adiar tratamentos não urgentes creio que é um mal menor! Agora, imagine, que determinada pessoa tem um tumor e, que, neste momento, não consegue uma cirurgia em tempo útil?…
Deve ser muito angustiante!
Certas pessoas deviam ter um certo grau de pudor em queixar-se para tratamentos que dadas a circunstancias, são fúteis.
Pergunto: vale a pena uma pessoa Infectar-se e provavelmente morrer para realizar um tratamento não urgente?
É uma questão de ponderar o risco inerente…
Att
RuiGomes