A Câmara de Espinho criticou, esta sexta-feira, a retirada das valências de Cirurgia Pediátrica e Cardiotorácica ao Hospital de Gaia, que, juntamente com o de Espinho, integra o mesmo centro hospitalar e terá assim “prejudicados” 1,3 milhões de utentes.
A propósito da portaria publicada em Diário da República anunciando a perda dessas valências, o presidente da autarquia, Pinto Moreira, revelou-se incrédulo quanto ao desaparecimento da cirurgia cardiotorácica, que considera “um serviço de excelência e com décadas de atividade assistencial, reconhecida a nível nacional e internacional”.
“Esta portaria prejudica os cuidados de saúde prestados à população da área de influência do Centro Hospitalar Gaia e Espinho, direta e indireta”, defende Pinto Moreira.
“A valência da cirurgia cardiotorácica abrange cerca de um milhão e 300 mil habitantes, compreendendo 40% da população da região Norte”, realça.
Prometendo fazer chegar o devido protesto ao Ministério da Saúde, o presidente da Câmara considera que a medida anunciada pelo Governo é “um desperdício da capacidade instalada no Centro Hospitalar de Gaia e Espinho, em prejuízo dos utentes da região que serve”.
A portaria 82/14, publicada na quinta-feira, vem categorizar os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em grupos de I a IV, hierarquizando as unidades de acordo com a natureza das suas responsabilidades e as valências exercidas.
Na portaria, o Ministério da Saúde propõe, por exemplo, o fim da cirurgia cardiotorácia no hospital de Santa Cruz, em Carnaxide, e no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia.
Fonte: Jornal de Notícias, 11 de Abril de 2014
Uma aberração do tal documento que foi feito por alguém que nunca “esteve” no terreno e aenas quis mostrar serviço cortando a eito!!!!
Será que estes funcionários/colaboradores/assessores do Ministro vão continuar a sê-lo depois de mandarem cá fora este tipo de documento??