A notícia avançada esta manhã pela TSF, da disponibilidade do PSD para viabilizar a cobrança de taxas moderadoras às mulheres que façam a interrupção voluntária da gravidez no SNS, divide as associações cívicas.
A Ordem dos Médicos não tem uma posição oficial sobre esta matéria, mas, esta manhã, o bastonário José Manuel Silva considerou, em termos pessoais, que não vê qualquer razão para a interrupção voluntária da gravidez não ser abrangida pelas mesmas regras que outras intervenções no Serviço Nacional de Saúde.
Contactada também pela TSF, Isilda Pegado, da Federação Portuguesa pela Vida considera que esta proposta é socialmente justa.
Manuela Tavares da União das Mulheres Alternativa e Resposta considera inaceitáveis as ideias de aplicar taxas moderadoras aos abortos e exigir à mulheres que abortam que assinem as ecografias e promete que a União não vai baixar os braços.
Manuela Tavares considera esta medida é um retrocesso e defende que a introdução de taxas moderadoras não resolve os problemas.
Duarte Vilar, diretor executivo da Associação para o Planeamento da Família manifesta-se também contra o que considera serem taxas moderadoras punitivas e exigências ignóbeis.
Fonte: TSF, 25 de junho de 2015