Orçamento para 2017 na área da Saúde prevê uma novidade há muito debatida e que levanta polémica: “O reprocessamento e reutilização de dispositivos médicos.”
O Governo quer passar a ter disponíveis nos centros de saúde os chamados meios complementares de diagnóstico e de terapêutica. Esta é uma das medidas previstas no Relatório do Orçamento de Estado para 2017, que não refere que tipo de exames médicos ou análises estão em causa.
O que acontece actualmente é que, quando um utente do centro de saúde precisa de fazer um exame, por exemplo, uma mamografia, ecografias ou análise sanguínea que ajude o médico a definir o seu diagnóstico, é encaminhado para instituições privadas de saúde com quem o Estado tem acordos (as chamadas convenções). O Governo refere no documento a intenção de “introduzir novas respostas” destes meios nos centros de saúde.
O orçamento para 2017 na área da saúde prevê outra novidade há muito debatida e que esteve em cima da mesa em 2013: “O reprocessamento e reutilização de dispositivos médicos.” Não se diz que dispositivos estão em causa, mas um dos exemplos mais polémicos costuma a ser o dos pacemakers, que poderiam ser reesterilizados e utilizados de novo. O reprocessamento e reutilização de alguns tipos de tubos e cateteres é já feito em alguns países.
Prevista está também, em articulação com o Ministério das Finanças, o lançamento dos hospitais de Lisboa Oriental, de Évora e do Seixal.
A despesa total consolidada do Programa da Saúde prevista para 2017 é de 9.801 milhões de euros, um aumento de 3,7% (353,3 milhões de euros) face ao orçamento ajustado para 2016.
Fonte: Público, 14 de outubro de 2016
concordo em absoluto mas é essencial que não se percam sinergias agora que a vontade está mais uma vez demonstrada.