Segundo o ministro da Saúde, outra condição é que mantenham os serviços actualmente prestados no âmbito do Serviço Nacional de Saúde.
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, afirmou esta terça-feira, em Barcelos, que as Misericórdias interessadas na gestão dos hospitais públicos têm de assegurar uma redução de custos para o Estado “em, pelo menos, 25%”.
Segundo o ministro, outra condição é que os hospitais cuja gestão for entregue às Misericórdias mantenham os serviços actualmente prestados no âmbito do Serviço Nacional de Saúde.
Haver “mútuo acordo” entre as partes e “capacidade de gestão adequada e todo um conjunto de requisitos operacionais” são as outras condições para a eventual devolução dos hospitais às Misericórdias.
“Se estas condições se conjugarem, há possibilidade de haver devolução”, afirmou Paulo Macedo.
No caso concreto do hospital de Barcelos, que tem sido apontado como um dos que poderá ver a sua gestão transferida para a Santa Casa da Misericórdia local, Paulo Macedo garantiu que “não está previsto nada neste momento”.
O ministro falava à margem da inauguração da Unidade de Psicogeriatria do Instituto S. João de Deus, em Barcelos, destinada a utentes com doença mental crónica, com idade igual ou superior a 65 anos e com deterioração cognitiva.
A unidade serve ainda doentes que necessitem de tratamento especializado em contexto de internamento. No total, o investimento está avaliado em quatro milhões de euros.
Fonte: Rádio Renascença, 10 de Setembro de 2013
Concordo inteiramente com as condições impostas excepto as da redução em 25% porque só a diminuição com as despesas de pessoal e manutenção dos hospitais já compensará , e de que maneira, os tais 25%