Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia determina que ao fim de nove meses em lista de espera, limite máximo, o utente possa recorrer ao sector privado, onde se incluem as Misericórdias. Manuel Lemos defende que tal seja possível a partir do quarto mês.
O presidente União das Misericórdias propõe ao Governo antecipar em cinco meses o tempo de espera máximo que permite aos utentes recorrer ao sector privado para realizar cirurgias programadas. Manuel Lemos pretende, desta forma, contribuir para a redução dos tempos de espera.
O Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia determina que ao fim de nove meses em lista de espera, limite máximo, o utente possa recorrer ao sector privado, onde se incluem as Misericórdias. Manuel Lemos defende que tal seja possível a partir do quarto mês.
“Temos a noção de que a partir do quarto mês podemos evitar que as pessoas fiquem muito tempo em lista de espera”, diz o responsável, sublinhando ser “ preciso olhar para as listas de espera com um olhar crítico, porque de facto ter 90 dias de lista de espera não é um drama absoluto, nuns casos, e noutros é horroroso”.
Manuel Lemos diz que “para colaborar de uma forma activa com o Governo, manifestamos essa disponibilidade para que a partir do quarto mês temos toda a disponibilidade para colaborar com o Governo”.
A proposta já foi entregue ao Executivo e a União das Misericórdias aguarda agora resposta Ministério da Saúde.
Fonte: Rádio Renascença, 24 de Outubro de 2012