Autoridades de saúde vão analisar a falta de VMER em Évora. Um doente em paragem cardiorrespiratória acabou por morrer.
O ministro da Saúde assegura que o caso da viatura médica de emergência e reanimação (VMER) de Évora “vai ser analisado”.
Paulo Macedo sublinha, contudo, que a inoperacionalidade daquela VMER não impede que sejam accionados os meios alternativos de socorro, que “existem”.
“Por exemplo no Algarve há três VMERs, há ambulâncias dos bombeiros, há SIVs e há um helicóptero. Ou seja, há meios redundantes. Por isso é que se vai avaliar o caso para ver se os meios foram os necessários ou os adequados porque há uma questão extremamente importante: ninguém fica sem socorro”, disse o ministro à SIC.
À margem de uma visita ao hospital de Portimão, no Algarve, Paulo Macedo garante que a operacionalidade das viaturas médicas de emergência nunca foi tão elevada.
Há dois dias, no turno entre as 8h00 e as 16h00, a VMER de Évora estava inoperacional por falta de recursos humanos, quando foi chamada a socorrer um doente em paragem cardiorrespiratória, que acabou por morrer.
Este é o terceiro caso conhecido em menos de um ano envolvendo vítimas mortais em que a VMER de Évora esteve indisponível para uma situação de emergência.
Fonte: Rádio Renascença, 06 de Setembro de 2014