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Ministro da Saúde pede maior sacrifício da indústria farmacêutica

O ministro Paulo Macedo defendeu hoje que, perante a austeridade, é preciso pedir «um sacrifício maior» à indústria farmacêutica.

«Estamos num contexto extremamente exigente, em que são pedidos grandes sacrifícios aos operadores. Obviamente que àqueles que têm maior rentabilidade temos de lhes pedir um sacrifício maior nesta distribuição equitativa que temos feito», explicou Paulo Macedo.

O governante informou que as negociações [com a indústria farmacêutica], «têm de estar concluídas nos próximos dias» e que, caso fracassem, os portugueses podem ter uma certeza sobre o comportamento do Governo: «Defenderemos com certeza as contas do Serviço Nacional de Saúde e de exploração dos hospitais».

A indústria tem manifestado disponibilidade para aceitar uma descida de 250 milhões de euros na despesa com fármacos hospitalares em 2012, mas o Ministério da Saúde propôs um valor superior, que os laboratórios consideram incomportável para a sobrevivência das empresas.

Em abril, Paulo Macedo afirmou no Parlamento que iria impor administrativamente uma redução de 12 por cento na despesa com medicamentos nos hospitais.

As declarações do ministro foram feitas no final da cerimónia de inauguração da urgência geral do Hospital de Santo André, unidade do Centro Hospitalar Leiria-Pombal, que está a funcionar desde a passada sexta-feira.

A requalificação da urgência custou de 4,2 milhões de euros, 3,2 milhões dos quais dizem respeito às obras e equipamentos e o remanescente aos gastos com o serviço de urgência provisório que funcionou desde setembro de 2010.

O investimento foi assegurado com capitais próprios, que devem ainda ser objeto de financiamento comunitário.

Fonte: TSF, 8 de Abril de 2012

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