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Ministro avisa que é “inadmissível” ameaças das empresas de interromperem fornecimento ao SNS

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, considerou hoje inadmissível que empresas de dispositivos clínicos ou da indústria farmacêutica ameacem acabar com o fornecimento ao Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“Quando há empresas na indústria farmacêutica que dizem que não voltarão a fornecer remédios a hospitais”, ou “quando há empresas de dispositivos clínicos a dizer que amanhã fecham as suas portas e despedem 500 trabalhadores e que fecharão a sua empresa e deixarão de fornecer os hospitais porque o SNS não lhes paga, isso é algo que não é admissível”, declarou o ministro da Saúde.

No discurso da tomada de posse do novo Conselho de Administração do Hospital de São João (Porto), Paulo Macedo afirmou que falar da questão de redução de custos ou o ajustamento dos custos às receitas é importante para que o SNS não seja posto em causa quando há empresas na indústria farmacêutica que dizem que não voltarão a fornecer remédios a hospitais

Segundo Paulo Macedo ceder às ameaças de cancelamentos dos fornecimentos “é próprio de um Estado que se deixa capturar”.

“Temos este desígnio, não por nenhuma fixação de as contas baterem iguais (…), agora claramente que não há sustentabilidade senão tiver equilíbrio”, conclui.

No discurso onde citou estudos do Tribunal de Contas e da Inspecção-Geral de Finanças, o ministro da Saúde referiu que o desperdício no Serviço Nacional de Saúde representa entre “20 a 40 por cento dos custos com a Saúde”.

Paulo Macedo preside hoje às tomadas de posse dos Conselhos de Administração dos hospitais de São João e de Santo António (Porto).

Fonte: Diário de Notícias, 29 de Novembro de 2011

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