O Ministério da Saúde assume ao PCP que 21% dos directores executivos propostos pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, cuja escolha tem gerado acusações de “tráfico de influências”, são licenciados em áreas da saúde. Ou seja, cerca de 80% não tem formação superior nesta área. A legislação (de 2008) exige que os directores executivos dos agrupamentos de saúde devem ser licenciados, sendo critérios preferenciais de selecção funções de gestão na área da saúde, avança o Diário Económico.
Os comunistas questionaram o Ministério da Saúde depois de o Sindicato de Médicos do Norte ter vindo a público dizer que havia “total ausência de experiência” na área das pessoas nomeadas para os cargos, mas na resposta enviada ao Parlamento, o Ministério escusa-se a algumas questões.
Perante perguntas sobre se Paulo Macedo vai proceder a alguma investigação ou auditoria ou até destituir os responsáveis da ARS Norte, a tutela não responde. Também nada diz sobre a eventual hipótese levantada pelo PCP de “demitir os nomeados cujas biografias se mostrem contraditórias/desadequadas face às normas legais e às intenções anunciadas”.
Fonte: RCM Pharma, 17 de Setembro de 2012