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Médicos e enfermeiros trabalham dobro para evitar roturas

Médicos e enfermeiros trabalham dobro para evitar roturasPor todo o País há unidades com falta de profissionais qualificados. A solução é trabalhar mais ou ter menos doentes

Dois doentes críticos a precisar de ventilação não tinham vaga na  unidade de cuidados intensivos do Hospital Garcia do Orta, no domingo. A solução, para o doente do foro cardíaco e outro com problemas  respiratórios, foi ficar em camas ligadas ao serviço de urgência, um  deles com recurso a um ventilador portátil.

Os cuidados e a segurança nesta unidade não são as mesmas, mas a falta de enfermeiros obrigou ao fecho de duas das oito camas de cuidados críticos.

Todo o País se depara com falta de camas nos cuidados intensivos e sobretudo de profissionais qualificados. No Garcia de Orta, o fecho foi a solução mais acertada perante riscos de segurança e qualidade da resposta, dizem vários especialistas. Mas há hospitais onde isso se tem evitado com médicos a fazer vários turnos de 24 horas e os enfermeiros turnos sucessivos. Uma sobrecarga que também ela pode afetar os cuidados e trazer riscos.

Fonte: Diário de Notícias, 01 de Outubro de 2014

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