A Federação Nacional de Médicos diz que há unidades, sobretudo no Norte do país, onde os médicos não conseguem prescrever medicamentos nem aceder às fichas clínicas dos utentes.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) diz que sobretudo no Norte do país os clínicos não conseguem aceder aos dados dos doentes e passar, como é obrigatóorio, receitas através do sistema eletrónico.
São dificuldades admitidas pela Administração Central dos Sistemas de Saúde (ACSS) que já emitiu uma circular autorizando a prescrição feita à mão, a título excepcional, até 31 de Julho, receituário em modo offline e sem que seja necessária a aposição de vinheta.
Na circular, a ACSS justifica a lentidão do sistema com a sobrecarga provocada pela entrada em vigor das novas regras da prescrição eletrónica e com o facto de «a adesão da maioria dos fornecedores» ter ocorrido «nos últimos dias do prazo legal, a 1 de junho».
Contactado pela TSF, Sérgio Esperança, dirigente da FNAM, diz que se trata de uma solução de recurso para um problema que se arrasta há algum tempo.
O sindicalista diz que o obstáculo informático está a causar transtornos evidentes e graves no antedimento que é prestado aos utentes.
Fonte: TSF, 19 de Junho de 2013