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Manifestantes exigem que Governo pare reestruturações no SNS

Esta semana já tinha havido um protesto contra o fecho da Maternidade Alfredo da CostaO protesto que originou manifestações em dez cidades do país contra as políticas no Sistema Nacional de Saúde (SNS) exige ao Governo para parar as reestruturações nos serviços de saúde.

Além de se pedir ao Governo que “pare imediatamente com o processo de destruição do SNS que tem vindo a implementar”, na resolução aprovada neste sábado é exigido ainda o “fim das taxas moderadoras”. A resolução vai ser entregue ao Presidente da República, ao primeiro-ministro e na Assembleia da República.

O protesto nacional foi promovido pelo Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) e conta com a participação da central sindical CGTP, Uniões Sindicais, Federação Nacional dos Médicos – Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, comissões de utentes e outras estruturas do distrito de Lisboa.

O porta-voz do MUSP, Carlos Braga, disse à Lusa que o protesto teve como objectivo “manifestar a indignação” contra algumas medidas levadas a cabo pelo Governo em relação ao SNS, nomeadamente o encerramento de serviços de proximidade, aumento das taxas moderadoras e encerramento de um conjunto de serviços como a Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa.

Em Coimbra, cerca de 400 pessoas manifestaram-se formando um cordão humano nos ex-Hospitais da Universidade (HUC). “É uma das maiores manifestações que temos vindo a verificar em Coimbra pela defesa do SNS”, afirmou aos jornalistas Paulo Anacleto, da União dos Sindicatos de Coimbra (USC/CGTP-IN), entidade que organizou a iniciativa em conjunto com o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP). Na sua perspectiva, as políticas de saúde “têm vindo paulatinamente” a conduzir a “uma asfixia lenta” do SNS.

O secretário-geral do PCP, que esteve na manifestação de Lisboa, disse por sua vez que é “fundamental” defender o SNS. Jerónimo de Sousa adiantou que “é uma questão de todos os portugueses defender esse bem precioso que é o SNS e particularmente o direito à saúde”.

Fonte: Público, 14 de Abril de 2012

1 Comment

  1. Pazdespirito

    O problema que leva à falta de resoluções eficazes, reside na forma como encaramos a vida e por consequência confundimos um SNS com um SNAD Sistema Nacional e Apoio à Doença)que aproveita somente a 2 sectores de actividade: Farmaceutica e Politicos.
    Os segundos porque assim têm com que se distrair na maledicência e aos primeiros enquanto o segundos brincam ao “quem é mais orgulho” os doentes continuam a pagar a manutenção das sua enfermidades

    http://pazdespirito.blogs.sapo.pt/2615.html

    tenho a certeza que a solução passa por um mecanismo de avaliação mental da população…o problema é que politicos e politiqueiros poderão ser confrontados com graves estados de demência… e depois quem é que faz a politica…pessoas normais, lucidas, que se borifam para o jogos de poder? Era só o que faltava!(precisamente)

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