Clínicos que fiquem em unidades mais pequenas, do interior ou com falta de especialistas recebem mais 750 euros, mas terãode lá trabalhar após a formação
O Ministério da Saúde quer fixar mais médicos nos locais onde fazem mais falta. Por isso, aumentou para 201 (mais 82) o número de vagas para internos da especialidade em hospitais mais pequenos, do interior do País ou que sintam uma necessidade especial de médicos de algumas especialidades.
É o caso de áreas como a anestesiologia, gastrenterologia ou endocrinologia, que têm sido mais requisitadas por algumas regiões de saúde. Para fixar estes médicos, foi criada uma bolsa mensal de 750 euros, que serão devolvidos caso não cumpram as regras do jogo: os internos terão de ficar a trabalhar no hospital ou centro de saúde “preferencial” durante tantos anos quantos os que fizeram de formação. As vagas nem sempre são preenchidas, mas Serafim Guimarães, presidente do Conselho Nacional do Internato Médico, diz que “boa percentagem acaba por se fixar nos locais”.
As áreas generalistas continuam a ser a aposta. Há 415 lugares para médicos de família (mais 43), que podem garantir acompanhamento a mais de 600 mil utentes, e 178 para medicina interna (mais 23). A escolha da área tem de ser feita entre 25 de Novembro e 13 de Dezembro.
Fonte: Diário de Notícias, 14 de Novembro de 2011