O ministro da Saúde diz que é preciso adaptar o Serviço Nacional de Saúde aos tempos de crise. Nas jornadas parlamentares conjuntas PSD/CDS, que decorrem no Parlamento, Paulo Macedo afirmou que não se pode repetir o nível de endividamento do sector.
“O ponto de partida é que um volume muito significativo de dívidas para regularizar significa um ónus sobre o Serviço Nacional de Saúde”, começou por argumentar.
Por outro lado, defendeu o ministro, “significa que não podemos voltar a deixar que isto aconteça, ou seja, é necessário ajustar a despesa do Serviço Nacional de Saúde às receitas disponíveis, ou seja, aos impostos que os portugueses estão disponíveis para pagar”.
Também no Parlamento, Paulo Macedo defende que nem todas as novidades representam inovação, palavras que apontam caminhos para a redução da despesa com medicamentos.
Paulo Macedo dá a entender que o Estado tem margem para cortar mais nos remédios e lembra que há genéricos que continuam sem entrar no mercado porque são travados em tribunal pela indústria farmacêutica.
As jornadas vão terminal ao final da tarde com a intervenção do primeiro-ministro e líder do PSD, Pedro Passos Coelho.
Fonte: Rádio Renascença, 27 de Outubro de 2012