RESUMO
Introdução: A inteligência artificial tem assumido um papel de destaque na sociedade atual, pela forma inovadora como consegue processar uma quantidade avultada de informação, relacionando-a entre si. A mesma, sob a forma de Machine Learning tem vindo a revolucionar a relação entre profissionais de saúde e utentes, relativamente à prevenção e tratamento da sua doença. Este subgrupo da inteligência artificial tem sido promotor de importantes contributos inovadores, que pretendem transformar o diagnóstico, o tratamento e a monitorização das doenças crónicas, como a Diabetes Mellitus Tipo I. Os Sistemas Automáticos de Administração de Insulina são o resultado disso mesmo, derivando da implementação de algoritmos computacionais nesta área. É objetivo deste artigo refletir sobre a aplicação do Machine Learning à monitorização e controlo da Diabetes Mellitus Tipo 1. Métodos: De modo a dar cumprimento ao objetivo realizou-se uma revisão da literatura sobre Inteligência Artificial e Machine Learning aplicada à monitorização e controlo da Diabetes Mellitus Tipo I. Discussão/ Reflexão: Procedeu-se à análise da aplicabilidade da Inteligência Artificial, mais precisamente dos algoritmos de Machine Learning no tratamento da Diabetes Mellitus Tipo I. A utilização dos Sistemas Automáticos de Administração de Insulina tem-se revelado eficaz na melhoria do controlo da patologia, assim como na redução das suas complicações a curto e longo prazo, promovendo a qualidade de vida dos doentes e minimizando o impacto económico que a doença representa para o sistema de saúde. Conclusão: Apesar dos benefícios serem claros e inequívocos, existem questões que se colocam à sua utilização e que importa refletir, nomeadamente as questões relacionadas com a automatização de processos, não excluindo a intervenção e vigilância dos profissionais de saúde nesta mudança de paradigma.
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