Uma auditoria ao desempenho do IGAS – Inspeção-geral das Atividades em Saúde, levou o Tribunal de Contas a concluir que este organismo apresenta deficiências e insuficiências, embora tenha recebido as melhores classificações de desempenho neste sector.
De acordo com o Público, a principal falha apontada ao organismo é de que não dispõe de informação completa e fiável sobre o cumprimento das recomendações que faz, cujo número é de tal forma elevado que não é possível perceber se são ou não adotadas.
Mais, o tempo médio entre a entrada e a finalização no IGAS e o envio para o TdC – 22,5 meses – é demasiado e pode levar à prescrição dos processos.
Face a estes problemas, o tribunal aconselha o ministro da Saúde a rever o regulamento dos procedimentos da IGAS e que se criem mecanismos de acompanhamento sistemático e regular das recomendações formuladas.
O IGAS possui um orçamento anual de 3,2 milhões de euros e é responsável por auditar, fiscalizar, inspecionar e exercer a ação disciplinar no Sistema Nacional de Saúde.
Fonte: Notícias ao minuto, 28 de julho de 2015