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Greve de enfermeiros com pouco impacto junto dos doentes

Serviços mínimos estão a ser cumpridos. Paralisação durante as manhãs decorre até dia 22.

A greve dos enfermeiros, que arrancou esta terça-feira e vai durar cinco dias, não está a ter grande impacto para os doentes.

O sindicato não recolheu desta vez os dados da adesão, mas o dirigente José Carlos Martins indica que estão a ser cumpridos os serviços mínimos.

A greve em curso vai decorrer em diferentes distritos. Esta terça-feira, começou em Lisboa, Santarém, Setúbal e Madeira.

Em conferência de imprensa, à porta do Hospital Santa Maria, em Lisboa, José Carlos Martins anunciou que foram realizados, das 8h00 às 12h00, 16 plenários para se discutirem novos protestos.

A primeira razão invocada pela dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), Guadalupe Simões, é a preocupação que estes profissionais sentem face ao agravamento da crise e consequente diminuição do acesso das pessoas aos cuidados de saúde.

No que respeita concretamente aos enfermeiros, a contestação prende-se sobretudo com “o não reconhecimento” do valor do seu trabalho, das suas qualificações e competências e das responsabilidades que têm vindo a assumir.

Guadalupe Simões acusa o Governo e o Ministério da Saúde de pretenderem “tratar igual o que não é igual”, quer seja pelo aumento das horas de trabalho por semana, diminuindo o valor do trabalho dos enfermeiros, quer seja pela sua falta de vontade de resolver problemas salariais dos enfermeiros.

A greve dos enfermeiros decorre até dia 22. No dia seguinte, 23, o sindicato tem encontro marcado com o Ministério da Saúde.

Fonte: Rádio Renascença, 15 de Outubro de 2013

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