A partir de Abril do próximo ano os gestores hospitalares que não cumpram os objetivos definidos podem ser demitidos. O Diário de Notícias adianta que a avaliação dos gestores vai de 0 a 100.
As principais componentes da avaliação são a qualidade do serviço. Esta é a área com maior peso na nota atribuída às administrações, vale 42 por cento e inclui aspetos como a taxa de cesarianas, as cirurgias em ambulatório, os dias de internamento, e outros factores como o número de infecções.
O acesso vale 25 por cento e outros dados como os tempos de espera por consultas e cirúrgias ou o número de urgências e consultas também são contabilizados.
A componente financeira conta um terço para a nota final. Nesta alínea estão incluídos aspetos como as dívidas vencidas, os resultados operacionais e os custos com medicamentos.
A nota final pode ditar o despedimento das administrações. Os resultados dos hospitais são conhecidos até março de 2014. As consequências podem acontecer no mês seguinte.
O estatuto do gestor público data de 2012 e prevê prémios anuais, mas essa compoennte de incentivo está congelada enquanto vigorar o memorando da “troika”.
Saber mais em: http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=3099289&tag=Sa%FAde
Fonte: TSF Notícias, 10 de Março de 2013