O ministro da Saúde conseguiu reduzir em seis por cento os gastos do Estado com medicamentos, contudo, a poupança nas farmácias superior à conseguida nos hospitais.
A despesa em ambulatório foi de 612 milhões de euros até junho, ou seja, 7,2 por cento abaixo do valor gasto nos primeiros seis meses de 2011.
Contudo, os gastos nos hospitais superaram os 513 milhões de euros, o que significa uma queda de apenas 1,2 por cento.
Os dados da Autoridade Nacional do Medicamento, a que o jornal Público teve acesso, relacionam esta diminuição de encargos com a venda de medicamentos a preços mais baixos, isto porque o número de embalagens vendidas foi mais alto.
A análise feita até maio mostra que o preço de venda ao público dos medicamentos caiu em média 5,5 por cento em relação a 2011 e que o gasto médio de uma ida à farmácia é o mais baixo desde 2007.
Os antidiabéticos são no topo da lista dos medicamentos com maior expressão na despesa do Estado, segundo dos antpsicóticos.
O Centro Hospital de Lisboa Ocidental foi o que mais contribuiu para a diminuição da despesa à frente dos Hospitais da Universidade de Coimbra.
O Centro Hospitalar Lisboa Norte lidera os gastos com 71 milhões de euros de despesa, mais três por cento que em 2011, ao passo que o Hospital de S. João gastou 46 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2012, mais 5,1 por cento que em 2011.
Fonte: TSF, 16 de Agosto de 2012