Tema tem sido bem acolhido no Ministério da Saúde, decorrendo actualmente negociações com a ANF sobre esta matéria.
O presidente da Associação Nacional de Farmácia (ANF), Paulo Duarte, reivindicou este sábado a “capacidade” e as “vantagens” das farmácias prestarem mais serviços aos doentes, em especial no acompanhamento de polimedicados (pessoas que tomam entre 5/7 medicamentos diariamente).
“Há benefícios e vantagens em que haja uma colaboração estreita entre médicos e farmacêuticos no acompanhamento deste tipo de doentes, com clara redução de custos para o Estado e benefícios para os pacientes”, disse à agência Lusa Paulo Duarte, no final do XI Congresso Nacional das Farmácias.
Este tema, de acordo com Paulo Duarte, tem sido bem acolhido no Ministério da Saúde, decorrendo actualmente negociações com a ANF sobre esta matéria.
Durante o encerramento do congresso, que decorreu entre sexta-feira e hoje no Estoril, Paulo Duarte reivindicou ao Ministério da Saúde “uma nova política do medicamento”, em que as farmácias “assumam plenamente as suas capacidades, competências e responsabilidades perante o sistema de saúde e os doentes”.
O presidente da ANF lembrou, no entanto, “que as farmácias estão a ser marginalizadas na vacinação contra a gripe” e de que o Ministério da Saúde “pôs termo, unilateralmente, ao programa troca de seringas nas farmácias”.
Paulo Duarte sublinhou estar concentrado “no objectivo de contribuir para a resolução da crise das farmácias”.
As comparticipações das entidades, a partir dos fornecimentos do próximo mês de Novembro, inclusive, serão adiantadas às farmácias na mesma data de adiantamento das comparticipações do SNS, “como um sinal de que as farmácias e a ANF estão a fazer tudo o que está ao seu alcance para sobreviverem à crise”, desafiando o Estado “a assumir as suas responsabilidades na resolução do problema”, refere a associação, em comunicado.
Fonte: TSF, 19 de Outubro de 2013