O ministro da Saúde considera que o encerramento das farmácias hospitalares é o reflexo de “uma medida que não deu resultado”.
Paulo Macedo diz que o encerramento destas farmácias, onde muitas tem vindo acumular dívidas, está acontecer nos hospitais “onde o Serviço Nacional de Saúde nunca chegou a receber qualquer renda”. “Esta foi uma situação que se arrastou”, acrescenta.
Certo é que da parte do ministério não “há qualquer intenção de novos concursos”. A decisão cabe agora à administração de cada hospital, “aprendendo com as lições do passado”, alertou o ministro.
Quanto às taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde na interrupção voluntária da gravidez, Paulo Macedo diz que “essa é uma iniciativa da Assembleia da República que o governo respeita”. Preferindo destacar o maior número de portugueses isentos desta taxa, com a entrada da nova legislação “que isenta os jovens até aos 18 anos”.
Para o futuro entende que as populações devem ter “maior liberdade de escolha” no hospital a ir, “independentemente da área de residência”. Isto é, um utente que viva a pouco mais de 20 kms de um hospital, mas que pertença a outro distrito, poderá ir ao mais próximo, defendeu o ministro.
Paulo Macedo, falou aos jornalistas à margem das comemorações dos 50 anos do Hospital Distrital de Pombal, que em 2011 estava numa situação financeira muito delicada.
A integração no Centro Hospitalar de Leiria é, para Paulo Macedo, um bom exemplo da “criação de sinergias para a melhor aplicação de recursos e mais proximidade”.
Desde 2011 que passou haver mais especialidades. Foram investidos cerca de 2 milhões de euros, com o apoio da câmara de Pombal na melhoria das instalações do hospital, que cobre todo o norte do distrito de Leiria.
Fonte: TSF, 27 de junho de 2015