Aumento dos descontos para os subsistemas de saúde dos funcionários públicos, polícias e militares pode render aos cofres do Estado cerca de 160 milhões de euros.
Os funcionários públicos vão descontar mais um ponto percentual para o subsistema de saúde. As contas são fáceis de fazer. No total bruto de cada ordenado retira-se o valor atribuído à ADSE: até agora 2,5%, mas a partir de finais Junho mais 1%.
Assim, um ordenado de 5.883 euros ilíquidos, que até agora descontava 148 euros, passa para os 206 euros. Mais 58 euros a partir do próximo mês.
Outro exemplo. Num ordenado de 2.916 euros, a dedução cifra-se nos 30 euros. Em vez dos 73 euros, este funcionário passa a descontar 103 euros mensais.
Já num salário de 2.219 euros brutos, que até agora significava um desconto de 55 euros por mês, junta-lhe mais 23 euros: em vez dos 55 passa a pagar 78 euros mensais para o serviço de saúde dos funcionários públicos.
Os cortes que só vão sentidos no final de Junho, uma vez que o ordenado de Maio está já processado.
O Presidente da República promulgou o aumento, de 2,5% para 3,5%, dos descontos para o subsistema de saúde dos funcionários públicos, a ADSE, e para os subsistemas dos polícias e militares.
Este aumento pode render aos cofres do Estado cerca de 160 milhões de euros.
Fonte: Rádio Renascença, 16 de Maio de 2014