Faltam camas e recursos humanos nas unidades de cuidados intensivos de adultos de todo o país. Um relatório encomendado pelo Ministério da Saúde destaca a necessidade de abrir, nos próximos cinco anos, 80 camas nestes serviços altamente diferenciados.
Para cumprir este objetivo, é imprescindível a formação e contratação de mais médicos. A nível pediátrico, o número total de camas deverá manter-se, mas ser redistribuído para que possam abrir mais quatro no Norte, a região mais carenciada face à população que serve.
“A Avaliação da Situação Nacional dos Cuidados Intensivos” realizada por um grupo de trabalho, coordenado por Jorge Penedo, foi divulgada na sexta-feira, mas já teve consequências. Ainda esta semana, a tutela anunciou que, na sequência das recomendações deste relatório, vai abrir em setembro um concurso para a contratação de 12 médicos da área de Medicina Intensiva, admitindo tratar-se de “uma área do Serviço Nacional de Saúde carenciada a que urge dar resposta”.
Fonte: Jornal de Notícias, 29 de agosto de 2015