Seis meses depois de ter começado a liderar o grupo que está a estudar a reforma hospitalar em Portugal, Fernando Regateiro ainda não tem propostas concretas. O que a Coordenação para a Reforma dos Cuidados Hospitalares definiu, para já, foram prioridades. Uma passa por reorientar a procura dos serviços de urgência e outra centra-se no fomento da hospitalização domiciliária. “Já há mais de meia dúzia de hospitais interessados” em ter equipas para apoiar o internamento de doentes em casa, diz o médico que admite que existem redundâncias na rede hospitalar, mas rejeita encerramentos. Se alguns médicos ou enfermeiros disponibilizassem o número de telefone aos doentes crónicos para contacto em caso de necessidade, um grande número de urgências inapropriadas poderia ser evitada, acredita.
Entrevista na íntegra em público www.publico.pt
Fonte: Jornal Publico