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Centros de saúde: Médicos e enfermeiros vão ter que picar o ponto

Nos centros de saúde todos os profissionais, médicos, enfermeiros e administrativos vão ter que picar o ponto tal como já acontece nos hospitais. O problema é conseguir neste espaço de tempo que a medida seja uma realidade em todo o país.

A ordem é para que o registo de assiduidade avance em todos os centros de saúde ainda este ano, mas há diferenças significativas na implementação do sistema biométrico.

Em declarações ao Diário de Noticias, o presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa sublinha que, até ao final de Novembro, em quase todas as unidades de cuidados primários, os profissionais vão ter de picar o ponto. Uma forma, defende Luís Cunha Ribeiro, de moralizar situações que eram diz, em alguns casos, inaceitáveis e ainda de permitir que o processamento de salários passe a ser feito informaticamente.

Mas se na região de Lisboa o processo parece estar adiantado, por exemplo no Algarve não foi sequer lançado o concurso para a aquisição dos equipamentos e na região centro estão ainda a ser dados os primeiros passos na formação.

Também na administração Regional de Saúde do Norte são admitidos atrasos. Ao DN, a ARS confirma que as orientações da tutela são para que até ao final do ano todos os profissionais de saúde, incluindo os médicos de família, tenham de picar o ponto, mas a ARS do Norte sublinha que este vai ser um processo complexo já que o sistema biométrico tem de ser implementado em várias unidades de saúde.

Fonte: TSF, 12 de Outubro de 2014

1 Comment

  1. Emiliano Zapata

    Parece que temos problemas. Trabalhei num Hospital durante anos e nunca houve a mais minima beliscadura quanto ao sistema biometrico. Agora estou num centro de saude e parece que recuei á idade da pedra, quando tudo está a ser cumprido, o sistema indica que temos faltas injustificadas e quando as tentamos justificar o sistema aumenta ainda mais as ausencias ao trabalho. A revolta é grande entre todos os colegas, e já desconfiamos de tudo isto, que seja uma forma emascarada e ilegal de cortar salários.

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