Em entrevista ao Expresso, Maria Manuela Faria, presidente da ADSE, fala sobre a relação conturbada com os grupos privados de saúde
O implodir da relação entre a ADSE e os grandes prestadores de cuidados de saúde privados era um desastre anunciado. Já se sabia que os novos preços para o regime convencionado do subsistema de saúde dos funcionários públicos, em vigor desde 1 de setembro, não seriam consensuais. “É natural”, desvaloriza a presidente do conselho diretivo da ADSE, Maria Manuela Faria, salvaguardando, porém, que lhe causou surpresa a nega dos maiores privados para atos que subiram de preço, como as consultas de especialidade, e em exames, como endoscopias e colonoscopias, “que não foram sequer um tema nas conversações”. Taxativa, deixa o recado: “Embora existam dois prestadores que recusam, há outros dois mil que estão satisfeitos.”
Ficou surpreendida com o desacordo de alguns prestadores privados?
Situações de grande mudança trazem sempre instabilidade, e é preciso haver um acomodar e um novo olhar sobre as coisas. No entanto, houve surpresa em relação à postura de dois grupos privados, cujos nomes têm sido mencionados — CUF e Luz Saúde —, ao quererem desassociar da convenção determinados atos.
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