Autores: António F. Ribeiro1; Maurício Alves2
1 Enfermeiro Especialista de Saúde Materna e Obstétrica, ULS Região Aveiro. Curso de Especialização em Administração Hospitalar
2 Enfermeiro Especialista e Mestrado em Enfermagem Médico-Cirúrgica, Pós-Gradução em Gestão de Unidades de Saúde, Curso de Especialização em Administração Hospitalar
Resumo
A gestão de stocks hospitalares enfrenta desafios logísticos e fragmentação nos fluxos de abastecimento. A abordagem LEAN, aliada à inteligência artificial (IA) e à tecnologia RFID, otimiza processos, reduz desperdícios e melhora a eficiência operacional. A IA prevê necessidades, ajusta encomendas e monitoriza consumos, enquanto o RFID assegura rastreio e documentação automatizada. Apesar de exigirem mudanças culturais e formação, estas tecnologias promovem maior eficiência, sustentabilidade e disponibilidade de recursos essenciais, reforçando a qualidade dos cuidados e a sustentabilidade hospitalar.
Palavras-Chave: Gestão de stocks, Inteligência Artificial, Abordagem LEAN, Inovação
Introdução
As organizações de saúde e os seus processos internos de logística e gestão de operações são complexos, estão assentes em fluxos pouco dinâmicos e muitas vezes, não perfeitamente definidos. A cadeia de abastecimento no setor da saúde também enfrenta fragmentação. Neste sentido, um desafio significativo surge da operação independente de cada nível da cadeia, resultando em incentivos desalinhados e metas heterogéneas que prejudicam o funcionamento integrado do sistema. Estas metas em conflito, juntamente com outras barreiras, dificultam a adoção e implementação de práticas eficazes de gestão da cadeia de abastecimento (Mathew, 2013).
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