As autoridades portuguesas intercetaram mais de 460 mil unidades de medicamentos a circular ilegalmente em 2016, dos quais 11% foram destruídos por serem de risco elevado, falsificados ou suspeitos de falsificação.
Em comunicado, o organismo que regula o setor informou que no ano passado foram retidas, devolvidas ou destruídas 460.936 unidades de medicamentos, no âmbito do protocolo de colaboração entre o Infarmed e a Autoridade Tributária e Aduaneira.
Destas unidades, 24.250 foram intercetadas no âmbito da operação internacional PANGEA, dos quais 57 produtos foram analisados pelo laboratório do Infarmed, que detetou 24 (42%) falsificados e/ou ilegais.
Segundo o Infarmed, os analgésicos passaram a ser a classe de medicamentos mais adquirida, passando de 6% a 16% do total, quando em 2012 a disfunção erétil dominava o rol de medicamentos intercetados pela alfândega.
Os Estados Unidos passaram a ser o país com maior volume de aquisições, o que o Infarmed atribui, em parte, “à maior confiança na qualidade por parte dos consumidores”.
Em áreas como a disfunção erétil, continuam a dominar países como a índia ou Singapura.
“Os principais remetentes de medicamentos destinados ao emagrecimento são o Brasil, Índia ou China”, refere este organismo do Ministério da Saúde.
Fonte: JN