O Ministério da Saúde chegou esta sexta-feira a acordo com a Ordem dos Médicos para eliminar progressivamente a dependência destas empresas de prestação de serviços, que pagam cerca de 16 euros à hora a cada médico e nem sequer verificam os seus currículos.
Os médicos tarefeiros, que asseguram a maioria das urgências, e que no ano passado nem por 45 euros/hora quiseram trabalhar no Natal, lançam uma ameaça.
Dizem estar fartos da “escravatura” a que são sujeitos pelas empresas intermediárias do negócio com o Estado.
E garantem que se pararem, o Sistema Nacional de Saúde volta a ficar seriamente comprometido.
No ano passado houve casos de caos no Natal e no Ano Novo e oito mortos por espera prolongada.
O novo ministro da Saúde quer pôr um ponto final a esta situação, apostando na contratação individual de médicos que passarão a ter de ser aprovados pela direção clínica dos hospitais.
Fonte: RTP Notícias, 11 de dezembro de 2015
Mais que justo!