Este é um dos 416 processos sob investigação no âmbito do combate à fraude na saúde, abertos entre setembro de 2012 e maio de 2015, o que representa 12,6 processos a cada mês. Sessenta processos foram já encaminhados para os tribunais. O Estado pode estar a ser lesado em 372 milhões de euros, revelou ontem o ministro da Saúde na apresentação do balanço do atividade de combate à fraude.
Do portefólio de burlas constam a prescrição de medicamentos falseada, com o propósito de obter a comparticipação do Estado; a contrafação de receituário, criada após apropriação ilícita de elementos de identificação; as ligações proveitosas entre médicos e farmacêuticos; e o desvio de utentes do setor público para privado e vice-versa.
Fonte: Jornal de Notícias, 23 de julho de 2015