O presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, afirma que é preciso corrigir as medidas deste setor.
Ouvido pelo jornalista da Antena 1 Nuno Rodrigues a propósito do estudo da Organização Mundial da Saúde e do Observatório Europeu sobre Sistemas de Saúde que critica a falta de avaliação precoce do impacto da crise, Carlos Cortes revela que os dados mais atuais confirmam o relatório.
“O impacto da crise financeira e económica sobre a saúde em Portugal é muito negativo,” afirma, sublinhando que as medidas que foram tomadas “não estão à altura dos desafios.”
Carlos Cortes diz que “já se estava à espera que isso acontecesse”, até porque “o estado da saúde não teve uma correção do seu caminho” e “as políticas de saúde não souberam dar resposta a esse impacto negativo” que vai sentir-se também a médio e longo prazo.
O responsável explica que esta situação é transversal no setor da saúde, afetando várias áreas. Carlos Cortes considera que “era importante o ministério reconhecer que muitas medidas estão a ter um impacto negativo sobre a saúde dos portugueses” e corrigi-las.
Fonte: RTP Notícias, 16 de março de 2015