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Administradores hospitalares criticam ausência de planeamento na Saúde

Marta Temido, presidente da Associação dos Administradores Hospitalares alerta que as urgências e os médicos nunca vão ser suficientes para responder à procura. No Fórum TSF, o bastonário dos Médicos considera que o SNS «está a bater no fundo».

A presidente da Associação dos Administradores Hospitalares admite que os médicos nunca vão ser suficientes, nem as urgências vão ser capazes de dar resposta à procura que têm por parte dos utentes.

O Fórum TSF discutiu, esta manhã, a situação nas urgências hospitalares. No debate, Marta Temido criticou a falta de uma estratégia política para a área da Saúde. Para Marta temido é esta a principal razão para a desorganização que impera no setor.

Um dos reflexos mais evidentes desta falta de estratégia é, na opinião de Marta Temido, o caos que se vive nas urgências dos hospitais.

O bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, vai mais longe e afimrou, no Fórum TSF, que o Serviço Nacional de Saúde está a «bater no fundo» que se agrava com a imigração de muitos profissionais.

Num altura em que as temperaturas que se sentem no país são muito baixas, o bastonário dos médicos avisou que o caos deve agravar-se nos próximo dias, com o aproximar do pico da gripe.

José Manuel Silva lamenta que o ministro da Saúde possa responsabilizar os conselhos de administração dos hospitais pela falhas de gestão, porque se as falhas existem a tutela não tratou de substituir nenhum dos administradores.

O bastonário da Ordem dos Médicos insiste que os cortes cegos e excessivos na área da Saúde são o grande motivo para este caos nas urgências dos hospitais, dando como exemplo os limites que foram impostos na resposta dos cuidados de saúde primários.

Fonte: TSF, 6 de janeiro de 2014

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