Os administradores hospitalares, os médicos e os enfermeiros têm posições diversas quanto à possibilidade de separação dos profissionais de saúde que trabalham no setor público dos que trabalham no setor privado.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses concorda com a alteração, mas defende uma compensação pela exclusividade. A dirigente sindical Guadalupe Simões afirma à Antena1 que só nessa condição é que é possível avançar para a mudança.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) refere à Antena1 que não se resolve o assunto com uma proibição. A vice-presidente da FNAM, Merlinde Madureira, defende que antes de mais é preciso transparência.
A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares alerta que o regime de exclusividade pode afastar os médicos do setor público. A vice-presidente da associação, Margarida França, admite à Antena1 que esta questão está intrinsecamente relacionada com as remunerações dos profissionais de saúde.
Contactado esta manhã pela Antena1, o Ministério da Saúde assegurou que está a estudar há algum tempo a possibilidade de separação dos setores público e privado, mas ainda não há prazos para a concretização dessas mudanças.
Numa entrevista à TVI24 na noite passada, o secretário-geral socialista, António José Seguro, advogou a exclusividade dos funcionários na saúde, considerando que o caso de médicos que trabalham tanto no Estado como em empresas privadas pode gerar incompatibilidades.
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Fonte: RTP Notícias, 03 de Setembro de 2013